Somos jovens estudantes de diferentes estados e regiões do país, delegados da III CNIJMA (III Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente) e integrantes do Circuito de Aprendizagem – Confint 2010. Sabemos da nossa importância para a construção de sociedades mais justas e igualitárias, afinal, representamos 11.000 jovens que um dia confiaram em nós para levar responsabilidades e ações adiante. Por esse motivo modificamos nosso comportamento, nossa forma de ver e tratar o mundo. Passamos a atuar numa rotina pautada na ética, persistência e, sobretudo, na sustentabilidade. Ainda que não gozemos de poder e influência na sociedade, tenhamos pouca idade e aparente falta de maturidade, levamos a sério nossa Conferência, as ações e responsabilidades assumidas. Tudo isso sem nenhuma pretensão maliciosa, queremos apenas viver. Viver sem agredir nossa qualidade de vida e também das futuras gerações. Moramos longe, estamos espalhados por todo o país! Mas, apesar da distância, sentimos a necessidade de agir... ...Agir pelo nosso futuro! Afinal, somos considerados o futuro do planeta! Entretanto, não nos encaixamos mais nessas meras definições, somos também o presente, pois temos a capacidade de agir, lutar, conseguir e nunca se acomodar! Lutamos pelo futuro de todos, de todos mesmo! Onde cada um respeite o espeço e o limite do próximo, da natureza e dos animais. Na III CNIJMA, elaboramos uma carta que hoje é um alicerce para ações de Educação Ambiental no Brasil. Inclusive, nós, delegados nacionais, usamos essa carta na fase de implementação de projetos do Circuito de Aprendizagem. Mas, vocês sabem o que é Circuito de Aprendizagem? O Circuito é uma ferramenta on-line na qual os delegados nacionais interagem entre si. Foi por meio dele que foram escolhidos os 12 delegados que representaram o Brasil na I CONFINT (I Conferência Internacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente). Esta foi o ponto alto da nossa luta, aconteceu em junho de 2010 aqui no Brasil. Nela estiveram presentes jovens de 43 países unidos por um único ideal: cuidar do planeta! Após vários momentos de discussão e debate, construímos uma nova carta, que é a base para a educação ambiental em todo o planeta. Esta, reafirma todos os compromissos assumidos e mostra ao mundo que os jovens não estão de braços cruzados, reforçando o que já sabíamos: não podemos ficar parados! Assim, vamos elaborando novos projetos, cumprindo nossas metas da forma que podemos e devemos. Assumimos um compromisso árduo, mas compensativo, um compromisso com a vida! Até que surge uma grande oportunidade de trabalho, uma chance de fortalecermos a rede de educadores ambientais espalhados em todo o Brasil: a Festa Global do Trabalho, que segundo os idealizadores é “‘um dia para celebrar soluções de clima’ – e pode bem ser a nossa última chance este ano de fazer pressão sobre os nossos líderes, ao mesmo tempo em que nos divertimos um pouco”. A carta internacional possui nove responsabilidades, estas trazem consigo ações. Essas ações são as que vamos executar em 10/10/10 (dia escolhido para a “Festa Global do Trabalho”). Esperamos que nosso esforço sirva como exemplo e seja estendido a milhares de escolas e comunidades em todo o país e, quem sabe, até fora dos limites nacionais! http://carta. A juventude brasileira está agindo, fazendo o que tem que fazer: cuidando do futuro! Ao mesmo tempo ela convida você para cuidar também. Faça sua parte: aja, fiscalize, eduque, repasse e adquira saber! Aproveite que estamos em ano eleitoral, reveja conceitos e exerça sua cidadania: mesmo que ainda não vote, analise os candidatos, defenda um que cuide do meio ambiente e ao mesmo tempo faça o Brasil crescer economicamente e socialmente, de forma sustentável!
Aliás, temos visto constantemente nos noticiários fenômenos ou desastres ambientais que há cerca de 50 anos atrás pareceria impossível ocorrerem com tanta força e frequência. Isso prova a realidade e perigo do aquecimento global. O que ainda nos indigna bastante é a falta de compromisso de alguns líderes, que fizeram da Cúpula- 15, em Copenhague, uma vergonha. É difícil? É sim! Cansativo? Também! Pode ameaçar o sistema de produção e consumo exacerbado e ilegal do ponto-de-vista ambiental? Pode. Ou melhor, deve! Mas é urgente? Com certeza. Nossa qualidade de vida, dos animais e das futuras geração depende disso.
Queremos “dias melhores”, dias melhores na igualdade, na paz, na educação, na preservação ambiental, na política e no planeta!
Estamos mostrando que embora pequenos, fazemos mais que muita gente grande. Trabalhamos unidos numa corrente pelo bem. Esperamos que compreendam que é imprescindível assumirmos um compromisso com a ecologia, podemos iniciar apenas modificando pequenas ações cotidianas, instituindo um padrão de vida baseado nos princípios que dizem respeito ao bem-estar coletivo. Esperamos que nossas palavras toquem a sociedade e façam com que todos reflitam! Pedimos também a nossos políticos que nos deem respostas imediatas, aguardamos atenciosa e apreensivamente!
Nós estamos juntos por um futuro sustentável e desse processo VOCÊ FAZ PARTE, JUNTE-SE A NÓS!!!
Texto: Ana Cláudia – Sergipe, Anannandy Cunha – Ceará, Anthony Pirola – São Paulo, Francielle – Goiás, Júlio César – Piauí e Luana Bandeira - Pernambuco Desenvolvimento das ações na escola e/ou comunidade: Ana Cláudia – Sergipe – Malhador, Anannandy Cunha – Ceará - Camocim, Anthony Pirola – Espírito Santo - Jaguaré, Francielle – Goiás - Trindade, Júlio César – Piauí - Picos, Bruno Smarsaro – Espírito Santo - Linhares, Silas Alves – Maranhão – Passo do Lumiar, José Janielson – Piauí – Santa Cruz dos Milagres e Danielle Balduíno – São Paulo – Campo Limpo Paulista
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Juntos por um futuro sustentável... VOCÊ FAZ PARTE!
domingo, 18 de abril de 2010
Oficina de Águas e Esgotos
O Coletivo Jovem de Meio Ambiente do Piauí realizou nesta sexta-feira, dia 16 de abril de 2010. A atividade foi realizada de 8hs ás 12hs, no Centro Educacional Comunitário Euripedes de Aguiar, localizado na Rua Coelho de Resende, bairro Marquês. A oficina é uma parceria do CJ-PI com a AGESPISA (Águas e Esgotos do Piauí S/A).
Através da discussão da Flor da Sustentabilidade, buscamos entender do ponto de vista ecológico, os ecossistemas urbanos. A ideia é que os participantes da oficina discutam a Escola como um tipo especial de ecossistema. Visando mostrar que, como seres urbanos, contribuímos diretamente para aumentar a pressão de demanda sobre os recursos naturais, a partir dos nossos hábitos de consumo. Assim como analisar a qualidade da própria Escola. Observar os seus pontos negativos e positivos. Notar falhas no seu planejamento. Identificar alternativas de soluções.
quinta-feira, 8 de abril de 2010
COM-VIDA em Curimatá e Manoel Emídio
Venicio Moura
A abertura contou com a participação do Secretário Municipal de M.A, Membros do Conselho Municipal de M.A e membros do Fórum da Agenda 21 de Curimatá, além dos alunos e professores das duas escolas (municipal e estadual).
As Com-vidas em um segudo dia elaboraram suas agendas de atividades onde proporam firmar parcerias com o Conselho Municipal de M.A e com o Forúm de Agenda 21 de Curimatá onde os mesmos se comprometeram em contribuir com as Com-Vidas.
Em seguida partimos para o municipio de Manoel Emídio onde o Seminário de E.a aconteceu em um só dia (sexta), pois lá estavam presentes comunidades que ficam muito distante do sitio urbano do municipio, porém tivemos a participação de cinco escolas (estaduais e municipai), onde mais uma vez contribuimos na elaboração das agendas de atividades das Com-Vidas.
sexta-feira, 12 de março de 2010
Câmara aprova política nacional de resíduos sólidos
Por Rodolfo Stuckert, da Agência Câmara
O deputado Dr. Nechar foi o relator do texto aprovado em Plenário.
O Plenário aprovou nesta quarta-feira em votação simbólica um substitutivo ao Projeto de Lei 203/91, do Senado, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos e impõe obrigações aos empresários, aos governos e aos cidadãos no gerenciamento dos resíduos. A matéria retornará ao Senado para uma nova votação.
O texto aprovado é de autoria do relator da comissão especial sobre a matéria, deputado Dr. Nechar (PP-SP), que tomou como base a redação preparada por um grupo de trabalho suprapartidário coordenado pelo deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP).
Segundo o relator, apesar do passivo ambiental herdado pelo Brasil por causa da falta de regulamentação, o tempo conspirou a favor da qualidade do texto nesses 19 anos de tramitação. "Depois da apresentação de 140 propostas apensadas, o tema havia se transformado em um nó legislativo", afirmou. Ele ressaltou que foram incorporados conceitos modernos.
Para o presidente Michel Temer, o projeto aprovado "é de grande significação". Ele disse lamentar que a matéria tenha sido votada "em um momento de pouco entusiasmo, pois merece ampla divulgação na imprensa".
Responsabilidades
O texto prioriza a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos. Os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes terão de investir para colocar no mercado artigos recicláveis e que gerem a menor quantidade possível de resíduos sólidos. O mesmo se aplica às embalagens.
Deverão ser implementadas medidas para receber embalagens e produtos após o uso pelo consumidor de: agrotóxicos, seus resíduos e embalagens; pilhas e baterias; pneus; óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens; lâmpadas fluorescentes; e produtos eletroeletrônicos e seus componentes.
O processo de recolhimento desses materiais, sua desmontagem (se for o caso), reciclagem e destinação ambientalmente correta é conhecido como logística reversa. Para realizar essa logística, os empresários poderão recorrer à compra de produtos ou embalagens usados, atuar em parceria com cooperativas de catadores e criar postos de coleta.
Se a empresa de limpeza urbana, por meio de acordo com algum setor produtivo, realizar essa logística reversa, o Poder Público deverá ser remunerado, segundo acordo entre as partes.
Coleta seletiva
Outros materiais recicláveis descartados ao final da sua vida útil deverão ser reaproveitados sob a responsabilidade do serviço público de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos.
Para fazer isso, o Poder Público deverá estabelecer a coleta seletiva, implantar sistema de compostagem (transformação de resíduos sólidos orgânicos em adubo) e dar destino final ambientalmente adequado aos resíduos da limpeza urbana (varredura das ruas).
As empresas de limpeza urbana deverão dar prioridade ao trabalho de cooperativas de catadores formadas por pessoas de baixa renda, segundo normas de um regulamento futuro.
Os municípios que implantarem a coleta com a participação de associações e cooperativas de catadores terão prioridade no acesso a recursos da União em linhas de crédito, no âmbito do plano nacional de resíduos.
Proibições
Serão proibidas práticas como o lançamento de resíduos em praias, no mar ou rios e lagos; o lançamento a céu aberto sem tratamento, exceto no caso da mineração; e a queima a céu aberto ou em equipamentos não licenciados.
O texto proíbe também a importação de resíduos perigosos ou que causem danos ao meio ambiente e à saúde pública.
A regra sobre a disposição final adequada dos rejeitos deverá ser implementada em até quatro anos após a publicação da lei, mas os planos estaduais e municipais poderão estipular prazos diferentes, com o objetivo de adequá-los às condições e necessidades locais.
(Envolverde/Agência Câmara)
segunda-feira, 8 de março de 2010
II Conferência Nacional de Economia Solidária
De acordo com o Art. 17 do regulamento geral, “A realização das Conferências Estaduais é fator indispensável para a participação de delegados estaduais na 2a Conferência Nacional de Economia Solidária”. Sendo assim, os estados em que o governo ou o Conselho Estadual de Economia Solidária não convocaram suas etapas estaduais, fica estabelecido, também a partir do regulamento geral, que a prerrogativa é da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em conjunto com o Fórum Estadual de Economia Solidária e representações dos demais segmentos. Tal chamamento deverá ser por meio de veículos de comunicação de ampla divulgação e o prazo para convocação se encerra dia 26 de fevereiro.
Mais informações clique aqui
Fonte: Boletim Acontece Senaes
XI Encontro Regional de Agroecologia (ERA)
A realização do XI ERA tem como objetivos:
- Ampliar e difundir o debate agroecológico;
- Discutir uma nova abordagem da agricultura no país;
- Construir propostas para a solução de problemas relacionados à soberania alimentar;
- Resgatar a valorização das sementes crioulas;
- Discutir o projeto de agricultura do governo;
- Propor alternativas de inclusão social;
- Formação profissional;
- Discutir papel da universidade no desenvolvimento agrícola;
- Resgatar os valores e conhecimentos do pequeno agricultor;
- Apoiar o fortalecimento da produção familiar;
- Promover espaços de interdisciplinarida de e interação entre alunos de vários cursos, profissionais e agricultores;
- Unir entidades no avanço e consolidação do paradigma agroecológico;
- Elaborar relatórios que sirvam para discussões posteriores;
- Apoiar o surgimento de novos grupos agroecológicos;
- Fortalecer as relações com movimentos sociais
JUSTIFICATIVA
Um enfoque científico exclusivamente dirigido a minorar os impactos ambientais da agricultura convencional, sem que se contemplem as difíceis condições sócio-econômicas enfrentadas pelos agricultores, apresenta limitadas possibilidades para o efetivo enfrentamento da crise. A consolidação de um paradigma alternativo que forneça as bases técnico-cientí ficas para a superação da crise sócio-ambiental da agricultura deve considerar, de forma integrada, as dimensões ecológica, social e econômica envolvidas no processo de desenvolvimento. A construção de um novo paradigma demandará considerá vel esforço do setor de pesquisa para avançar o conhecimento, inclusive aprimorando e incorporando novos enfoques pelas instituições. Nesse sentido faz-se necessário debater o papel de ensino de ciências agrárias na construção participativa de alternativas para o desenvolvimento sustentável.
METODOLOGIA
RECEPÇÃO E INSCRIÇÃO:
Objetivo: recepcionar os participantes do evento, bem como alojá-los; reconhecimento do campus.
Objetivo: iniciar o encontro, apresentando o objetivo geral do evento e das entidades envolvidas; dar boas vindas às caravanas de cada região e entidades.
GRUPO DE INTEGRAÇÃO (G.I):
Objetivo: facilitar a integração entre os participantes e o desenvolvimento dos temas discutidos. É realizada através de dinâmicas de grupo, mística, etc... Neste espaço é apresentada a grade do evento, explicando os seus espaços e as respectivas metodologias.
OFICINAS:
Objetivo: mostrar como os agricultores e agricultoras manejam as diversidades de experiências a partir de uma lógica de otimização dos recursos voltados para agricultura familiar, ante a uma apropriação de conhecimento técnico, seja através da observação/convivê ncia quanto da apropriação de técnicas.
GRUPOS DE DISCUSSÃO:
Destinado ao aprofundamento e troca de experiências dos participantes, usando como subsídio, dinâmicas de grupo e as discussões realizadas nos painéis que serão sistematizadas com a ajuda dos coordenadores.
FEIRA DE SEMENTES:
Visa proporcionar a exposição de produtos e grupos de agroecologia para troca de experiências entre produtores locais e os demais participantes do evento. A idéia é, como numa “Feira de Ciências” - onde todos (agricultores e, estudantes, professores e sociedade) possam estar interagindo, expor a produção científica e cultural relevante à agricultura familiar
ATO PÚBLICO:
Com o objetivo de participação coletiva, envolvendo místicas e discussões, em contato direto com a natureza e comunidades carentes, realizando alguma atividade na terra, por exemplo, plantio de mudas nativas para reflorestamento, recuperação de áreas degradadas, oficinas com os moradores, limpeza do local, construção de horta comunitária e outras atividades possíveis. Também será realizado um ato de manifestação dos participantes junto com a comunidade de alguma pauta de luta local.
