sábado, 11 de abril de 2009

Obrigada

Durante o processo de Conferência não sei se o cansaço é que nos torna mais sensíveis ou se realmente enxergar os frutos de um trabalho nos rostinhos e nas falas dos grandes-pequenos delegados(as) que se fizeram presente na cidade de Luziânia-GO. Estes vinham representando não somente eles, mas milhares que não puderam ir, mas que estavam ali presentes em vibração positiva. O fato é que a emoção vinha a tona a cada minuto do evento, vê-los muito bem articulados e confiantes no que estavam dizendo durante todo o evento, defendendo suas idéias e dispostos a aprender cada vez mais com o mundo do outro, parecia mágico.
Engraçado como esses grandes-pequenos delegados(as) nos mostram de uma forma pura e ingênua como nos colocar no lugar do outro é sempre preciso, entender, conhecer e respeitar a realidade do outro é necessário, para que possamos conviver em paz, não só como seres humanos mas como parte de um conjunto complexo que nos rodeia e do qual fazemos parte. Proporcionar a criação de novos conceitos partindo dos velhos em uma discussão com as mais diversas realidades e modos de ver o mundo, e com isso aprender que a sua verdade não é a única verdade a ser aceita.
Na verdade os CJtenses não eram facilitadores, eram meros observadores de um processo, que nós mesmo não acreditávamos ser capazes de ajudar a promover. Porém palavras são insuficientes para expressar a sensação que cada um de nós CJ que estiveram presentes na III CNJIMA sentiu ao ver a galerinha interrompendo a nossa ultima reunião avaliativa cansativa de fim de atividade gritando ativamente: "CJ eu te amo!", "Quero ser CJ".
Obrigada delegadas e delegados da III CNIJMA, você não estavam lá por nós, nós é que estavamos lá por vocês!

2 comentários:

Filipe Saraiva disse...

Pôxa, deve ter sido muito emocionante. Bacana o trabalho de vocês, apostar que os pequenos poderão tomar parte na construção de um mundo mais justo, solidário e sustentável.

Abraços.

Unknown disse...

Um depoimento tão emocionado assim nos motiva a continuarmos perseverando na luta e acima de tudo acreditar que a mudança é possível e que poderemos ter um amanhã diferente do que muitas estatísticas afirmam...