sexta-feira, 27 de novembro de 2009

“Um mundo onde caibam outros mundos”: Movimentos sociais em rede e a provocação a um outro ativismo social*

Phelipe Cunha-História/UFPI/CJ-Piauí/REJUMA

Trata-se de grupos que se auto-organizam em rede composto de indivíduos, coletivos, grupos e instituições para a construção de provocações e propostas que são validádos pela ações cotidianas de seus colaboradores. Um movimento global, intenso, híbrido, radical e alternativo, descentralizado, cooperativo, solidário, atento aos discursos neoliberais de uma globalização onde os blocos tornariam a nível de mercado as nações igualitárias, nos tirando a tenção de medidas mais urgentes; saúde pública, meio ambiente, direito do trabalhador, direitos das mulheres, sexualidade, relações étnicos-raciais, dentre outras. (Mesquita, 2007). Percebe-se a recomposição dos movimentos sociais, diante das novas tecnologias, relação ativismo e arte, nova postura dos militantes; éticos, solidários, coletivos, responsáveis, autônomos. Isso fez com que passe a se questionar as antigas formas de fazer política. Essa outra maneira, este outro modo de fazer política é já visto como um marco na história recene dos movimentos sociais, suas características de autonomia, coletividade, solidariedade, descentralização, democracia direta, apartidarismos, transversalidade de lutas e propostas. Nos obrigam a repensar qual o papel da juventude na nossa sociedade e na construção de alternativas para uma outra realidade. “Não basta apenas reconhecer o valor dos outros saberes, de outras culturas, mas sim experienciar estas práticas”. (F. Guatarri).


* Lema difundido na insurreição Zapatista em Chiapas no méxico em 1994.

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